03/11/2015

Cartas, gatos...e filhos


Finalmente li o texto da senhora, a da carta da mãe ao Benny, sabem a  quem me refiro? hoje foi assunto em vários blogs. Eis então como é a minha relação com os meus companheiros de quatro patas.
Na casa dos meus pais sempre houve gatos. Sempre me dei bem com eles. Agora na minha casa, tenho um quintal grande, portanto tenho condições para ter gatos e cães. Há uns anos apareceu a rondar o portão um  cachoro abandonado, andou ali uns dias até que numa noite de chuva decidimos acolhê-lo e foi adoptado por nós. Anos mais tarde apareceu nas redondezas uma gata pequenina, com poucas semanas, que também decidimos adoptar. O cão não gostava de gatos mas com paciencia consegui convence-lo a que no futuro tinha de partilhar o espaço com a gatita,  hoje dão-se bastante bem.  Respeito as emoções das pessoas, mas ter um gato ou um cão e ver nele um filho? chamar filha à minha gata? só por brincadeira, e mesmo assim... Considero-os sim como que uma extensão da familia, como companheiros, quase sempre prontos para a brincadeira. Quando um dia  eles desaparecerem vou sofrer, ai isso vou, não tenho coração de pedra, mas sei que eles foram felizes porque os acolhi e não os deixei na rua abandonados. Bem, já se faz tarde, vou ali aconchegar os cobertores à minha Filha, ela, sim é um bocado de  mim. 

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