26/10/2017

Surf em Portugal - Não é só o futebol que move multidões

Terminou ontem o Rip Curl Pro Portugal, a etapa portuguesa do WCT (World Surf League). O evento teve lugar em Peniche mais concretamente na praia de Super Tubos. Mais uma vez lá estive, mas só num dos dias.  Este ano era especial porque agora temos o nosso Frederico Morais a competir  no que podemos chamar, a primeira divisão do surf. Este desporto movimenta milhões de euros no nosso País. Ericeira, Peniche, Nazaré, são destino ideal para surfistas de quase todo o Mundo. Quem conhece a Costa da Caparica, certamente já viu nas praias as escolas de surf a dar formação com muita gente com vontade de aprender.  Muitas destas praias são autênticos paraísos. O contacto com a natureza é inevitável e a luta pela preservação ambiental é importantíssima neste desporto. Aliás nestes eventos campanhas de sensibilização não faltam, pena é que, como pude observar em Super Tubos, há sempre uma gente  que não se importa de destruir tudo por onde passa. Um exemplo:  apesar dos constantes avisos da organização para o publico não invadir a zona das dunas  (é área protegida), as pessoas simplesmente ignoravam descaradamente. Mas isso não é estranho  num País onde ainda é normal cuspir para o chão e atirar fora maços de cigarros vazios pela janela do carro.
Pena que muita gente não saiba desfrutar e ao mesmo tempo preservar as belas praias e paisagens que temos. Como já disse  a luta pela preservação ambiental é importantíssima neste desporto, e isso não cabe só aos atletas, cabe também a quem assiste permitir a sustentabilidade  destes eventos.
Mas valeu a pena a viagem a Peniche, onde mais uma vez vi os melhores surfistas do Mundo. Para o ano espero lá voltar.
As fotos ficaram sobre expostas, não foi intencional. Tinha andado a mexer naquele botãozinho da compensação da exposição, e esqueci-me de pôr a zero.
 










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