15/01/2005

Selo da Discórdia - A livre circulação de bens culturais

Li esta notícia hoje no Expresso: «Recebeu neste Natal um DVD que odeia. Quer vendê-lo a uma loja de produtos em segunda mão; só há negócio se ainda tiver apenso o selo emitido pela IGAC.
A confirmá-lo está a recente acção na discoteca Carbono, em Lisboa, na qual foram apreendidos 650 videogramas, novos(importados legalmente) e usados. A discoteca está sujeita a uma coima que pode variar entre os mil e os 30 mil euros.»

«Não vendemos pirataria, vendemos material legal. A acção do IGAC prejudica a loja, o consumidor e o estado...» disse Jorge dias sócio - gerente da discoteca.»

Estou a imaginar, um dia destes a caminho do meu emprego, ser abordado por uns inspectores de qualquer coisa e obrigarem-me a mostrar-lhes o que transporto na minha pasta para fazerem uma inspecção. Depois ser obrigado a provar que tudo o que transporto é realmente meu, se possuo os respectivos recibos, em que loja comprei, porque comprei aquele jornal e não outro, se tenho o talão do café que acabei de beber, isto porque ainda estou com uns odorzinhos a café saidos da minha boca.

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