29/12/2015

Recuperar com calma

Domingo, o primeiro após o Natal, há que fazer exercício para queimar os excessos dos últimos dias. Tomo pequeno almoço sem pressas, já decidi, vou pedalar. Ainda não pensei no trajecto, mas não é coisa que me preocupe. Já com a bicicleta na rua, coloco a máquina fotográfica no alforge e  verifico o ar dos pneus. Volto a casa para ir buscar uma garrafa de água, pois o passeio pode ser longo. São dez da manhã e até à hora de almoço ainda tenho muito tempo. Inicio o passeio, felizmente frequento estradas com pouco movimento, afinal estou no campo. Aqui heróis e heroínas do volantes são poucos. Faço vários quilómetros em estradões pelo meio das quintas. Entro na ciclovia em direcção ao Gaio, uma localidade perto da Moita.   É no Café Mimo Gaio que faço a primeira paragem. Peço um café e sento-me na pequena esplanada mesmo junto à ciclovia. Há muita a gente correr esta manhã, caras suadas, a maior parte com um semblante patético,  atletas desesperados, absortos na corrida e na esperança de perder uma gramas. Afinal poucos são os que não abusaram nos fritos e nos bolos. Pago o café e retomo a viagem. Nesta altura já pedalei cerca de quinze quilómetros. Sinto-me bem, pedalo e desfruto a paisagem, vem à memória o almoço de Natal, momento mágico, onde se consegue reunir a família sem olhar a horários. Paro para tirar uma foto nas antigas salinas, mas logo retomo a pedalada em direcção a casa. Cheguei, foram cerca de trinta quilómetros de divertimento e provavelmente até reduzi o meu peso.  Afinal também eu abusei, foi o tronco de natal, o bolo rei, a lampreia de ovos e outras iguarias... o vinho do Porto, o reserva Cartuxa e  o tinto do Alcube...

A foto

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